Seguem algumas fotos selecionadas:
É meus amigos, da janela do avião vimos Porto Alegre, e descemos para ver um pouco mais de perto.
Viagem
A viagem foi super tranquila, tempo bom em Porto Alegre e na parada em Curitiba. O tempo de voo é de menos de uma hora para Curitiba e também para Porto Alegre.
Nosso único problema foi com a questão do Nico ir em uma reserva avulsa, eis o problema: tívemos que pagar uma taxa de R$ 90 por embarque do Nico, pois estava como menor desacompanhado, esta taxa é reembolsável, ao passo que para inclui-lo na nossa reserva teríamos que pagar uma taxa semelhante por comprar a passagem pelo SAC ou loja da GOL, mas esta não era reembolsável; até ai tudo bem, porém em Londrina e Curitiba a pessoa do Check-In não sabia como alterar e liberar o reembolso para nós, ou seja, seria uma briga pelo reembolso. Na nossa volta isto foi resolvido, quando surgiu uma gaúcha que em alguns poucos minutos tratou de resolver a questão do reembolso de toda a viagem, inclusive da que ainda faríamos, quando a informei dos procedimentos dos outros atendentes ela me disse que era pura preguiça, fazer o que?
Outro problema foi o lugar do Nico, embora tenhamos conseguido quando da compra da passagem dele reservar um lugar na mesma fileira que nós, o sistema automaticamente o colocou no prioritário, ou seja, longe de nós, e tívemos que ficar fazendo trocas com outros passageiros, e em um dos trechos fomos separados.
Fora isto, tudo bem.
Hotel
Recepção: A noturna em uma palavra: assustadora. Embora fossem três pessoas, todas só sabiam que eu tinha que pagar e que o Nico também tinha que pagar o café da manhã, o que na confirmação ja estava esclarecido. O pessoal da recepção do dia é o contrário, super atenciosos e educadíssimos.
Quarto: Bela decoração é mais moderna, que o restante do quarto, com quadros com fotos da capital gaucha. O ar-condicionado funciona, mas é daqueles de janela, antigo e deveras barulhento. A cama é boa até, a coisa boa é que nos colocaram em um quarto onde tinha um sofa-cama, que foi perfeito para o Nico.
Banheiro: Não é tão pequeno, mas a disposição é péssima, o vaso fica atrás da porta, logo tem que fazer um jogo com a porta para utilizá-lo. Ponto positivo é a ducha muito forte, um bálsamo para o final de um dia cheio de viagens, mas peca ao ter uma cortina ao invés de box.
Preço: Cerca de R$ 139,00 por dia para quarto duplo, sem o ISS e sem café da manhã, este cobrado à parte no valor de cerca de R$ 10,00 por dia, por pessoa, mas é bom, nada espetacular, mas muito bom. No final de semana o preço cai para R$ 99,00, ficando mais atrativo.
Internet: Fraquinha, sempre com 2 “pauzinhos” somente, fica caindo o tempo inteiro, em umas das noites precisava protocolar documentos em um processo eletrônico, coisa pouca, mas depois de 2horas de tentativa fui dormir.
Localização: Simplesmente perfeita, a duas quadras da praça da alfandega, e à mesma distância do Mercado Municipal, com uma lojas americanas ao lado, várias padarias com belas e deliciosas opções de doces e salgados, e alguns restaurantes buffet a um preço “comum”, pontos de ônibus a menos de uma quadra e um ponto de taxi na frente.
Taxi
Eu havia lidos uns comentários de que um taxi do aeroporto até o centro poderia custar mais que R$ 50, como chegamos perto de 23h pensei que gastaria uma boa grana com isto, mas para a nossa surpresa custou R$ 34 em bandeira 2. Na volta, durante o dia, pagamos menos de R$ 20, detalhe que em Londrina, onde nossa casa fica bem mais perto do aeroporto do que em POA, nunca paguei menos que R$ 20. Diria que compensa o taxi se quiser um pouco mais de conforto e sem espera.
Comida
A comida lá é excelente, desde a das padarias com salgados ótimos e doces que são maravilhosos tanto em aparência quanto em sabor, passando por restaurantes com cardápios variadíssimos e claro o bom churrasco.
Jantamos em uma churrascaria chamada Estrela de Porto que fica bem no centro na Rua Jerônimo Coelho, 285 – Centro, a umas 3 quadras do hotel, o ambiente é mais simples do que churrascarias como o Galpão Nelore, mas o atendimento é muito cortez, e a carne deliciosa. RECOMENDADÎSSIMA, e por um preço de R$ 21,90 por pessoa e o Nico de cortesia.
Lugares
Saímos do centro em direção ao Gasômetro pela Rua da praia (Rua dos Andradas, mas não a chame assim, pois ninguém a chama por este nome), na parte mais central ela é um calçadão, ou rua onde os carros não passam, como ouvimos lá, ela se chama assim pois antigamente a praia vinha até perto da rua, mas a praia foi aterrada.
Passamos pela Igreja de Nossa Senhora das Dores, com sua bela escadaria que antigamente dispunha de um tronco aos seus pés, para o castigo dos escravos.
Ao longo de boa parte do caminho haviam sempre prédios militares ao nosso lado de museus à quartéis do exército e da marinha.
No final de uma caminhada de cerca de 10 minutos, chegamos à usina do Gasômetro que era uma usina de energia à partir de carvão, um prédio bem bonito, que hoje é um espaço cultural às margens do guaíba.
Passeamos também no ônibus da linha turismo que faz um percurso guiado ao longo da cidade, por R$ 15 por pessoa, válido por um dia. Pra quem tem pouco tempo da pra dar uma boa olhada na cidade e conhecer um pouco de sua história, em um passeio de cerca de 2 horas, parando na fundação Ibere Camargo, construída em homenagem ao artista gaucho de mesmo nome, no parque Moinhos de Vento, e no mercado municipal.
O mercado municipal tem vários opções de lugares para comer, como já falamos, além de lojas de alimentos variados, até goma para tapioca, e claro lojas com produtos regionais, como cuias, bombas e várias qualidades de chimarrão, indo do mais suave ao mais amargo.
Uma coisa que percebemos é que a cidade, como o povo gaucho como um todo, é muito ligado às suas raizes, existem vários museus, tantos com obras de artistas gauchos, nacionais e internacionais, quanto museus que contam a história do Rio Grande, de Porto Alegre e do povo gaúcho.
Infelizmente visitamos poucas coisas, pois tinhamos outros compromissos lá.
Apresentação Renata
Por último, mas não menos importante, ao contrário, foi a apresentação da Renata no Congresso de que falamos no primeiro post desta viagem, que ocorreu no espaço Santander Cultural, um espaço lindîssimo que abrigava um banco antigamente e hoje é dedicado a exposições.
Na apresentação da Renata tudo correu bem, ela foi segura e se mostrou apaixonada pelo trabalho que relatou.
Enfim, este foi o modo como vimos Porto Alegre, “moinhos de vento, glória, independência, a nossa redenção, vimos da janela do avião” enfim, estamos “por ai, Porto Alegre, por [um feliz] acaso”, como diz a música.
Para mais fotos veja o post só com as fotos aqui: https://familiaemviagem.wordpress.com/2012/11/30/fotos-da-viagem-a-porto-alegre/
Família em Viagem 